O primeiro a fazer uso da tribuna livre foi o vereador Antônio Oliveira (PTB) que fez um apelo aos demais vereadores para a aprovação dos 40% do orçamento. “Em julho aprovamos os 40% da LDO, mas agora com o resultado da eleição, foi diferente, não foi respeitada a LDO aprovada em julho. Se a gente aprova 4% o futuro prefeito não vai ter condições de pagar o fundo de previdência. Tudo isso por uma articulação para não querer aprovar os 40%, pois se ficar 4% o prefeito está nas mãos da Câmara”.
Em seguida, o vereador Geraldo Alves (PMDB) afirmou sempre defender a atual gestão. “Fui correto até o último minuto com a gestão Jorge Alexandre, fiz campanha o tempo todo, inclusive recebi até convite do vereador Toninho e do prefeito eleito, mas recusei. Tenho compromisso com a cidade, por isso não vou aqui aceitar seguir esse papel de ser contra o povo e não aprovar os 40%”.
Por sua vez, o parlamentar Paulo André (PSB) alegou desconhecer o parecer apresentado pela Comissão de Legislação, Obras e Serviços Públicos a qual é presidente. “Eu desafio os demais membros das Comissões vim aqui falar o que se trata o parecer se foram eles que fizeram, porque todos os pareceres que apresentei quem fez foi eu e está tudo registrado. Eu não assino porque não fui eu que fiz e nem foram os dois vereadores que fazem parte da Comissão. Atesto também que o prosseguimento da LDO e da PPA está fora da forma da legalidade e a moralidade”.
Concordando com o posicionamento de Paulo André, o vereador Sargento Alberes (PSDB), presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, justificou o motivo de não assinar o parecer. “Como é que alguns vereadores assinam um parecer onde não se reuniram? Não houve reunião, pelo menos não participei. Por enquanto eu não vou assinar uma coisa que eu não fiz. Estou aqui pra debater e não contra a cidade, agora vamos nos reunir para ter certeza do que está fazendo”.
Para acalmar os ânimos dos demais parlamentares, o presidente Adriano Tabatinga (PV) suspendeu a sessão e marcou a continuidade da mesma para amanhã no horário regimental. “Aqui o voto é dos senhores vereadores. Com bom senso, vejam se é 4, 40 ou 15%, vocês vão decidir no voto. Temos que ter harmonia neste Poder para que a cidade avance”.
AC Comunicação / Ascom Câmara
22.11.2016
Imagens: AC Comunicação